sábado, 19 de fevereiro de 2011

O preço por ser diferente

Olho o mundo como quem analisa os sonhos
a cada trajeto passado
procuro ver além de um simples retrato
Vejo o mundo não com os olhos,
sim com a alma
Vejo o que ninguém vê
O que ninguém quer saber
Às vezes nem eu quero...
Bem, o que posso fazer?
Esse é preço que pago por ser diferente
por assistir de camarote vip as desgraças
em  confronto com a vida,
enquanto os outros desligam seus olhos
para o mundo
Vivendo no seu eu interno
no seu mundinho ilusório privado
protegidos da realidade mutua.
A mim só resta olhar e bocejar
ao mesmo tempo que finjo que não vejo nada.

(Filipi Luis da C. A.)