segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Paciência é o que me pedes.
Paciente é como vivo. Entretanto, até quando terei que esperar?
Esperar com paciência, não é fácil, mas espero.
É como rezar esperando que o relógio adiante-se para chegar logo aquele grande evento, mas as horas são imprecisas, invisíveis e inertes.
Se tento encontrar-te nos sonhos, apareces e dizes para ter calma, beijas-me o rosto e somes como poeira levada pelo vento. E eu bobo espero.
Não tens face, nem nome… Até isso não permites que acesse, só falas que me conheces. E foi assim que desapareceste sem deixar uma identidade, sem marcar uma data… Levando minhas noites bem dormidas, meus sorrisos sinceros e a paz.
Resta-me esperar paciente por ti, sem mesmo saber quem és.
(Filipi Luis da C. A.)