terça-feira, 5 de abril de 2016

Meus desejos emancipam-se como o vento e se encontram com tuas paredes firmes e intransponíveis.
Meus pensamentos perpassam teus dogmas e ceticismo e esbarram no possível latente, mas não atual.
Minha ânsia destrói o pouco que fica e transforma-me em ondas que batem em teus arrecifes com a vontade de chegar a terra.
Meu consciente virou subalterno do subconsciente.
Meus atos nada mais respondem por mim, sou a sublimação dos pulsares e a resposta involuntária do reprimido.
Sou teu.

Filipi Luis da C. A.
(2014)

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